quarta-feira, 6 de julho de 2016

Para manter Lucas Lima, Santos terá de desembolsar R$ 8 milhões até o fim do ano



A janela de transferências de atletas para os cinco maiores mercados da Europa (Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália) abriu somente há cinco dias e termina no final de agosto, mas o Santos sabe que esse período representará uma grande oportunidade para se livrar de uma dívida milionária. Entretanto, o preço para sanar esse rombo pode ser bem caro dentro de campo.

A solução para pagar essa conta se chama Lucas Lima, principal jogador do time nos últimos anos e pivô de um imbróglio contratual envolvendo o Santos e a Doyen Sport, investidora que colocou o meia na Vila Belmiro após contratá-lo junto ao Internacional, em 2014.

Em discurso para a torcida, o presidente do clube, Modesto Roma, garante que fará de tudo para o jogador não sair, seja qual for o valor da oferta. Porém, caso mantenha esse posicionamento, o dirigente está ciente de que terá de desembolsar algo em torno de R$ 8 milhões até o final do ano.

A cifra aproximada está prevista no acordo assinado pelo Santos junto ao fundo de investimentos, detentor de 80% dos direitos econômicos do atleta. O documento aponta que a Doyen tem direito a uma indenização caso o jogador não seja negociado até o final deste ano. O valor de ressarcimento corresponde a R$ 5,5 milhões, quantia gasta pelos empresários na aquisição do meia, com juros de 10% ao ano.

Além dos 80% da Doyen, os direitos econômicos de Lucas Lima estão fatiados em 10% para o Santos e mais 10% para a empresa Khodor Soccer.

Desta forma, a diretoria do Santos tem agora duas alternativas: bater o pé para qualquer proposta que venha de fora e manter seu principal jogador por mais uma temporada, ciente de que o custo para mantê-lo será alto no final do ano, ou começar a olhar com mais atenção às movimentações do mercado das principais ligas europeias, que se encerra no dia 31 de agosto.

Uol

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