Convocado para disputar a Olimpíada, o atacante Gabigol foi tema de uma reunião na Vila Belmiro nesta semana. O presidente santista Modesto Roma Júnior, os pais do jogador e o empresário Wagner Ribeiro se encontraram para discutir a possibilidade de prorrogação do vínculo, que só termina em 30 de setembro de 2019. Mas a conversa não avançou.
Os representantes de Gabigol pediram um aumento salarial considerado irreal para os padrões santistas - ele já está entre os mais bem remunerados do elenco, só atrás de Ricardo Oliveira e Lucas Lima. Além do reajuste, ainda discutiu-se a chance de copiar o contrato nos moldes daquele que Neymar tinha, ou seja, com participação do jogador nos lucros ligados à publicidade.
Detalhe importante: foi o estafe de Gabigol quem sugeriu o encontro, cogitando a prorrogação do acordo.
Diante das enormes distâncias entre o que Gabigol pede e o que o Santos pode pagar, Modesto Roma aproveitou a oportunidade para avisar que o clube só topa vendê-lo por R$ 110 milhões. Nas últimas semanas, o atacante virou alvo de uma série de sondagens, entre elas do Borussia Dortmund e de um time da China.
O Santos detém 40% dos direitos econômicos de Gabigol, enquanto o pai do jogador é dono de outros 40%. A Doyen Sports conta com os 20% restantes.
Jorge Nicola
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