quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Vanderlei aprova reforço para a zaga e pede tempo para time engrenar


A contratação de um zagueiro era mais do que uma necessidade para o Santos. Na segunda-feira, chegou Luiz Felipe, jovem reforço que estava no Paraná Clube, mas com nenhuma vivência em Série A. E se essa inexperiência deixou o torcedor santista desconfiado, Vanderlei, paranaense e dono de uma história com 300 jogos pelo Coritiba, tratou de tranquilizar a todos. O camisa 1 é o único atleta do elenco que já conhece seu novo companheiro.

“Boa a chegada do Luiz. Tínhamos só dois zagueiros à disposição. Espero que ele vá muito bem. Estava bem no Paraná. Vi alguns jogos dele. É técnico. Bom na bola aérea”, comenta o goleiro.

As lesões de David Braz e Paulo Ricardo deixaram o setor apenas com Gustavo Henrique e Lucas Veríssimo à disposição nestes primeiros cinco jogos do ano. A pior atuação veio contra o Novorizontino, partida que terminou 3 a 3, Mas, Vanderlei faz uma análise tranquila da situação.

“Quando a gente sai para o jogo, dá espaços. Sofremos gols de sorte deles, ou quando demos mole. Erramos na comunicação. Foi um jogo atípico. Não lembro a última vez que a gente tinha sofrido três gols. Ainda bem que conseguimos corrigir. Tivemos bem postados contra o Palmeiras”, explica.

As oscilações do Peixe neste início de temporada são normais para o goleiro. O reflexo pela manutenção da base do time do ano passado não será refletida agora, e sim a longo prazo, opina o jogado.

”Manter a base faz diferença no ano todo, com o time entrosado. Mas, começo de ano é mais difícil. A gente vem só de trabalhos físicos. Creio que a gente não vem fazendo uma má temporada. Fizemos jogos bons: Ponte, Palmeiras. Outros que oscilamos. Temos tudo para crescer. Esperamos estar mais seguros nas próximas partidas para oscilar menos”, diz.

Nem mesmo as perdas de Geuvânio e Marquinhos Gabriel, além de Ricardo Oliveira, que pode ser vendido para a China a qualquer momento, desanimam Vanderlei, que prefere crer em uma dificuldade maior em função do Santos ter sido estudado pelos seus adversários.

“Opções o treinador sempre tem, para mudar o sistema. Jogadores de frente que fazem a diferença. Agora é um novo ano. Pela qualidade que apresentamos, as equipes se fecham contra a gente. Precisamos ter um pouco mais de paciência para voltar a fazer muitos gols”, finaliza o jogador.

Nesta quarta, o Santos faz o último trabalho antes do duelo contra o Mogi Mirim, nesta quinta, às 19h30, no Pacaembu. Vice-líder do Grupo A, o alvinegro praiano tem os mesmos 9 pontos do São Bento, mas está atrás no saldo de gols (4 a 3). Já o Mogi é o terceiro colocado no grupo D, com sete pontos. O Corinthians lidera com 13 pontos.

Uol Esporte

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