quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Peixe quer usar pressão sobre Marcelo Oliveira a seu favor no clássico



O Santos não tem boas lembranças do Palestra Itália. O alvinegro nunca venceu na casa palmeirense desde que o estádio foi reinaugurado. Em quatro clássicos, foram quatro derrotas, sendo a última a mais dolorida, na grande decisão da Copa do Brasil. Neste sábado, o Peixe reencontra o Palmeiras no Palestra, mas, desta vez espera usar a forte pressão das arquibancadas a seu favor, já que entra em campo ciente da situação delicada em que passa Marcelo Oliveira, técnico alviverde.

“Pode ser um fato. Mas motivação para tirar equipe da situação (ruim) é grande. Marcelo vai tentar tirar o melhor de cada jogador. É um jogo diferente. Se pressionarmos e tivermos oportunidades de sair na frente, aumentamos a pressão e podemos tirar proveito”, admitiu Renato, experiente jogador santista.

“A gente tem que procurar tocar a bola, manter a posse, porque assim é que se abre espaço. Principalmente contra equipes fechadas. Temos que ter paciência”, avisou.

Para tonar a situação ainda mais delicada para o lado do rival, o Verdão ficou no empate com o modesto River Plate do Uruguai, nesta terça, pela estreia na Copa Libertadores. O 2 a 2 com a equipe mais fraca do grupo, que também conta com os tradicionais Rosário Central, da Argentina, e Nacional, do Uruguai, deve dificultar a luta pela classificação à próxima fase da competição continental, que é declaradamente a prioridade palmeirense no ano.

Tudo isso torna o clássico deste sábado uma verdadeira decisão e com muita responsabilidade para o time da casa. Mesmo assim, Renato espera um duelo complicado e refuta a ideia de que o Peixe terá vantagem por não ter disputado nenhuma partida nesta semana.

“Eles vão ter menos tempo de recuperação, mas vai ser complicado, difícil. Esperamos muitas dificuldades contra o Palmeiras”, finalizou o camisa 8 do alvinegro praiano, sempre cauteloso em suas respostas.

Gazeta

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