quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Oliveira diz que Prass é assunto superado e ignora a Libertadores



O assunto já está batido, mas, às vésperas do primeiro clássico entre Palmeiras e Santos no ano, é inevitável não surgir algum questionamento sobre a relação entre Ricardo Oliveira e Fernando Prass, que em 2015 trocaram farpas publicamente e apimentaram ainda mais a rivalidade entre os clubes. Segundo o atacante santista, não houve nenhuma conversa com o intuído de colocar panos quentes em todas as polêmicas, mas já agora o momento é outro.

“Vocês podem esperar dois profissionais defendendo seus clubes, ambos querendo ganhar. Nada mais que isso. Será um jogo de futebol que não se deve criar outra expectativa, a não ser a de um grande jogo. Completamente superado. Sem ressentimentos. Faz parte do passado. Se intensificou um pouco mais porque foram muitos jogos: três no Paulista, dois no Brasileiro, dois na Copa do Brasil. Muitos jogos, normal, clássico com mais de 100 anos de rivalidade”, garantiu o centroavante.

O último encontro entre Santos e Palmeiras rendeu, além do título da Copa do Brasil ao time alviverde, a vaga na Copa Libertadores deste ano, enquanto o Peixe teve de amargar o quarto ano seguido sem disputar a competição continental. Mesmo assim, o capitão santista prefere ignorar o torneio disputado por seus rivais e que o alvinegro tanto objetivou no segundo semestre de 2015.

“Sendo sincero, acompanho muito campeonatos europeus. Não assisto Paulista, eu jogo. Quase nunca posso assistir. Não tenho inveja de nada. Fico feliz por vestir a camisa de um dos clubes mais famosos do mundo, que me dá uma oportunidade enorme de conquistar objetivo que traçamos para a temporada”, disse, fazendo questão de valorizar a camisa que veste.

Há dois dias, Ricardo Oliveira convive com uma virose e tem sido poupado nos treinamentos. Mesmo assim, o homem-gol do Peixe garante que estará em campo no sábado e não quer que seus companheiros se influenciem pelo momento conturbado do rival.

“Muito complicado falar de situações de longe. Racha, especulações, treinador. Isso não importa para mim. Zero. Meu trabalho é o que importa. Isso passa por uma boa concentração. Marcar, sofrer. Clássico é superação. Pode ser o problema que for. Muda tudo. A motivação lá em cima. Se sente uma dor, ela soma. É assim”, encerrou.

Gazeta Esportiva

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