Com fabricação própria, Santos ultrapassa 100 mil camisas vendidas

Peixe lançou o novo uniforme de forma oficial no dia 26 de janeiro, e, entre atacado e varejo, já vendeu mais de 100 mil peças

Depois de lançar seu novo uniforme, no dia 26 de janeiro, o Santos já vendeu mais de 100 mil camisas. O número inclui a venda para o atacado (em grandes quantidades, para empresas) e varejo (para consumidores comuns). Responsável pela comercialização do manto, o clube estima um lucro de R$ 55 por camisa. Desta forma, o Alvinegro já "engordou" os cofres em R$ 5,5 milhões.

A estratégia de produção do uniforme do Peixe é inovadora. O clube centralizou todo o processo e contratou quatro empresas: a Kappa, que desenha os modelos, a SPR, que distribui, a Filon, que cuida da produção, e a Meltex, responsável por gerenciar as lojas santistas.

Além de inovadora, a estratégia é arriscada. Isso porque o Peixe não recebe mais uma quantia fixa por ano (como tradicionalmente é acertado entre clubes e fornecedoras de materiais esportivos). Em contrapartida, aumentou a margem de lucro, mas precisa, para receber mais, vender mais também. 

Antes, no contrato com a Netshoes, que produzia os uniformes da Nike, o time da Vila Belmiro recebia R$ 7 milhões fixos por ano, além de uma porcentagem de cada peça vendida - cerca de 11%. Agora, o clube paga todas as empresas que fazem parte da produção e comercialização do uniforme, mas fica com todo o valor das vendas.

As camisas oficiais, por enquanto, variam de R$ 300 a R$ 250. Em breve, porém, haverá também outros modelos com preços mais acessíveis para a torcida - "réplicas" dos utilizados nos jogos pelos atletas. 

Por enquanto, foram lançados apenas os uniformes 1 e 2, branco e listrado, respectivamente. As camisas são mais "coladas" ao corpo, a pedido dos atletas, por conforto e para evitar agarrões dos adversários. O modelo 3, que a Kappa promete ser "surpreendente", deve estar à disposição a partir de julho.

Globoesporte.com