O Santos surpreendeu ao anunciar que cuidaria do processo de fabricação, distribuição e venda das camisas oficiais a partir de 2016. E a iniciativa já começou com o pé direito. O Blog apurou que mais de 50 mil modelos foram adquiridos na pré-venda para lojistas e varejistas, em negócio que já vai render ao Peixe cerca de R$ 4 milhões.
O valor já é o mesmo arrecadado por ano no atual contrato, com a Nike e a Netshoes. O Santos tem direito a outros R$ 3 milhões em materiais esportivos — trata-se, de longe, do pior acordo no aspecto financeiro entre os grandes do estado.
A criação da própria marca santista conta com a ajuda da Kappa, empresa italiana que se responsabiliza exclusivamente pelo design do uniforme. O contrato é válido até 2018 e garante R$ 1,5 milhão por ano ao clube — o dinheiro será investido para vestir as categorias de base.
Uma das apostas do novo método adotado pelo Peixe é o preço final dos produtos: a camisa mais popular, por exemplo, sairá por aproximadamente de R$ 170, quase 50% mais barata do que a dos concorrentes Corinthians, Palmeiras e São Paulo.
Reprovação:
O Conselho Deliberativo do Santos rejeitou na quinta-feira o orçamento apresentado pela diretoria para 2016. Um dos motivos é a previsão considerada exagerada de levar R$ 51 milhões com venda de atletas.
Modesto Roma Júnior assistiu à reprovação sem se manifestar. Já os colegas de diretoria prometeram apresentar o orçamento livre das contestações até o mês de março.
Por Jorge Nicola
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