quarta-feira, 2 de setembro de 2015

‘O Santos precisava ter vendido alguém’, afirma Modesto Roma



A temida janela de transferências na Europa terminou sem causar baixas no Santos. Se o torcedor festejou a permanência do time que venceu nove dos últimos 12 jogos, o presidente Modesto Roma Júnior demonstrou preocupação. 

“Confesso que o Santos precisava ter vendido alguém. Fazia parte da nossa programação”, explica o presidente, aflito com as contas. “É óbvio que a manutenção da equipe aumenta nossas chances de título, mas a venda de atletas não é ruim como todos imaginam”, analisa Modesto.

O Peixe teve pelo menos três negociações avançadas na última janela: Lucas Lima com o Porto, de Portugal; Gabigol com o Fenerbahce, da Turquia; e Geuvânio com o Torino, da Itália.

O Santos chegou a liberar Lucas Lima para jogar em Portugal, em troca de R$ 10 milhões por seus 10%. Foi o meia quem melou o negócio. Já a oferta por Gabigol chegou a R$ 60 milhões, R$ 12 milhões a menos do que a pretensão de Modesto — o Peixe teria direito a 40% do valor.

Em relação a Geuvânio, a diferença entre a proposta italiana e a pedida alvinegra ficou em R$ 16 milhões. O Torino se dispunha a pagar no máximo R$ 32 milhões — o Santos é dono de só 35% do atacante.

No vermelho: Modesto Roma prevê que o Santos feche 2015 com um déficit de R$ 20 milhões. E, nesta conta, o presidente já está calculando a venda de pelo menos um atleta. Ainda assim, a situação econômica do Santos já melhorou muito desde janeiro. “Mas ainda não dá para dormir tranquilo. É preciso continuar sendo austero com o dinheiro do clube”, diz.

Por Jorge Nicola

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