Se conseguir fabricar e vender novo uniforme por conta própria, como pretende, Peixe calcula ganhar mais por camisa comercializada e número seduz diretoria
O Santos está decidido a romper com a Nike e com a Netshoes e ter uma marca exclusiva para fabricar seu uniforme em 2016, conforme noticiou o LANCE!. Em vez de simplesmente optar por uma nova fornecedora de material esportivo, o presidente Modesto Roma Júnior quer ter uma empresa que desenhe e dê qualidade à camisa, uma para fabricar e outra para distribuir a vestimenta.
Desta forma, a diretoria do Peixe calcula que o lucro com a venda de camisas aumente gradualmente e chegue a uma arrecadação de R$ 30 milhões anuais, tendo em vista que em um ano considerado bom a venda dos mantos fique por volta de 180 produtos comercializados.
No modelo atual, o Alvinegro ganha R$ 11 em royalties por camisa vendida, se esta custar R$ 180. No molde idealizado por Modesto, o clube conseguiria R$ 50 por peça vendida e repassaria uma parte à empresa de material esportivo.
Alem disso, o Peixe poderia estampar uma marca própria no uniforme, relacionado a algo da sua história. Uma ideia é explorar o contrato que o Alvinegro tem com Pelé.
Uma empresa que estaria disposta a entrar neste negócio é a The Dry World, do Canadá. A companhia é conhecida no rugby e no próprio país e procura uma porta de entrada no Brasil.
A italiana Kappa, mais conhecida no futebol, também conversa com o Santos, mas planeja cuidar de fabricação e distribuição. Ela, aliás, foi uma das primeiras a pensar em trabalhar com uma marca exclusiva, também ligada ao nome de Pelé.
O contrato do Santos com a Netshoes e com a Nike termina em dezembro e o clube quer ter em mãos a nova camisa já em janeiro de 2016. Segundo Modesto Roma, a decisão acontecerá ainda nesta semana.
Lancenet
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