quinta-feira, 25 de junho de 2015

Santos terá sequência dura de 4 jogos longe da Vila e colaborou para isso

Folha Imagem
Apesar da vitória no clássico contra o Corinthians, o Santos não pode se acomodar no Campeonato Brasileiro. A equipe santista deixou a zona de rebaixamento, mas terá uma dura sequência de quatro jogos longe da Vila Belmiro na competição.

E, o pior, a diretoria santista "colaborou" para as consecutivas partidas fora de casa, já que vendeu o mando de jogo contra o Grêmio para o estádio Mané Garrincha, em Brasília, o primeiro dos cinco duelos que foram negociados para as arenas da Copa do Mundo, visando melhor bilheteria.

Antes de pegar o Grêmio fora da Vila, o Santos inicia a dura sequência diante do Internacional neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, em jogo válido pela nona rodada do Brasileirão.

Depois a equipe santista encara o Fluminense, no dia 2 de julho, às 21h (de Brasília), no Maracanã, pela 10ª rodada. O jogo do Grêmio, dia 5, às 16h (de Brasília), pela 11ª rodada, é o penúltimo da sequência.

A maratona longe do alçapão santista termina em Goiânia, onde o Santos encara o Goiás, no dia 8 de julho, às 19h30 (de Brasília), no Serra Dourada, pela 12ª rodada. O Santos só volta a Vila Belmiro, onde está invicto nesta temporada, no dia 11 de julho.

"Sabíamos que seria difícil [Brasileirão], mas o Paulista também foi. Não podemos tirar os méritos, pois jogamos com grandes equipes, como Corinthians, São Paulo e Palmeiras. A gente venceu jogos importantes, temos que fazer o que fazíamos no Paulista. Tenho certeza de que as vitórias vão começar a acontecer", afirmou o atacante Geuvânio.

A sequência de jogos difíceis será decisiva principalmente para o técnico Marcelo Fernandes. O presidente Modesto Roma segue o processo de "fritura" do treinador.

O dirigente santista segue conversando com a sua cúpula sobre o provável substituto de Fernandes, e o nome de Oswaldo de Oliveira segue em pauta na Vila Belmiro. Os inimigos "conquistados" por Modesto Roma na própria diretoria alegam que o mandatário está "limpando a área" para trazer Oswaldo.

Quatro integrantes do Comitê Gestor, que vetaram a contratação de Oswaldo, contrariando o presidente santista, já deixaram o clube na semana passada.

Dois deles foram exonerados do cargo [José Renato Quaresma e Lourenço Lopes] e dois pediram demissão [Rodrigo Marino e Jorge Corrêa da Costa] por não concordarem com a saída de seus companheiros. E a lista deve aumentar nas próximas semanas.

Uol Esporte

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