quinta-feira, 11 de junho de 2015

Parceiro de Robinho, Seedorf é cogitado para treinar o Santos



O empate em 2 a 2 do Santos com o Atlético-MG, na noite desta quarta-feira, em Belo Horizonte, pode até dar sobrevida ao técnico Marcelo Fernandes. Mas, antes mesmo do duelo no estádio Independência, a diretoria alvinegra já havia consultado Clarence Seedorf sobre a possibilidade de substituir o treinador campeão paulista, que balança em razão da série de seis partidas sem vitória.

Desempregado há um ano, Seedorf conta com um defensor de peso dentro da Vila Belmiro: Robinho. Eles se tornaram amigos quando foram companheiros de time no Milan. Depois, o holandês ainda comandou o Rei das Pedaladas no próprio clube, no ano passado.

Seedorf tem apenas seis meses de experiência no banco de reservas — ele ficou no Milan de janeiro a junho de 2014, quando conquistou 11 vitórias, dois empates e nove derrotas. Pegou o time na parte de baixo do Campeonato Italiano e terminou na oitava posição, algo que não impediu sua demissão.

A relação do holandês com o Brasil vai além da amizade com Robinho e da passagem marcante pelo Botafogo, de 2012 a 2013, ainda como jogador. Ele fala português fluentemente, é casado com uma brasileira e chegou a pensar na possibilidade de trabalhar como empresário de algumas revelações do futebol carioca.

Na cúpula santista, também há quem defenda os nomes de Guto Ferreira, da Ponte Preta, e Gilson Kleina, do Avaí. Este segundo, inclusive, também recebeu ligação de um representante do Peixe. 

A pressão em cima de Marcelo Fernandes começou há pelo menos duas semanas. No último sábado, após empatar com a Ponte Preta em casa, o treinador recebeu mal a série de perguntas sobre a possibilidade de ser demitido e sugeriu que os jornalistas telefonassem para o presidente Modesto Roma Júnior. Ele, inclusive, passou o telefone fixo do Santos. 

Publicamente, o presidente garante que vai segurar Marcelo Fernandes, ainda que seja para utilizá-lo mais uma vez como auxiliar-técnico.

Redução na folha: Os quatro meses de Marcelo Fernandes como técnico do Santos garantiram economia de R$ 880 mil — ele tem salário de R$ 30 mil mensais, enquanto Enderson Moreira ganhava R$ 250 mil.

Na Justiça: Por falar em Enderson, o técnico decidiu que processará o Santos, assim como seus dois auxiliares demitidos em 5 de março. “Não me pagaram nada até hoje”, reclama Enderson.

Por Jorge Nicola

Um comentário:

:.tossan® disse...

É por essas e outras que o Santos nunca entra nos eixos. Osvaldo de Oliveira de novo é retrocesso. Um dirigente pior do que o outro, um rouba e o outro é utópico. Pobre Santos. Abraço
PS: Quem nunca foi boleiro não vai ser bom técnico jamais.