sexta-feira, 15 de maio de 2015

Santos 'conserta' histórico recente e melhora relação com ídolos


Peixe prioriza manutenção de ídolos do clube no elenco

Nos últimos anos, sob as gestões de Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro e Odilio Rodrigues, o Santos teve problemas no relacionamento com seus ídolos recentes.

Robinho, Neymar e Paulo Henrique Ganso saíram do clube pela porta dos fundos ou julgavam merecer maior reconhecimento, casos de Léo, Elano e Giovanni.

Ainda em campanha, o presidente do Santos, Modesto Roma, prometia maior reconhecimento aos ídolos do clube.

"Não posso jogar a culpa do meu erro, de não saber administrar a carreira de um jogador, no próprio jogador, como fizeram com o Ganso. Não posso dizer que o Robinho é mercenário só porque eu não paguei o que ele pediu. É um direito dele. Neymar é um ídolo, Ganso é um ídolo, Giovanni, Elano, Léo. Todos esses foram tachados disso e daquilo. Qual foi o erro deles? Nenhum. Eles procuraram o interesse deles, procuraram, são profissionais. Não quero encobrir os meus erros colocando a culpa nos outros. O torcedor sabe julgar. Eles continuam sendo meus ídolos. Não venham criticar o Neymar, porque não souberam negociar", disse.

E, após pouco mais de quatro meses de gestão, Roma e a diretoria do Santos tem cumprido a promessa. Ricardo Oliveira, em sua segunda passagem pelo clube, já renovou o seu contrato até o final de 2016, com previsão de que assuma um cargo no Departamento de Futebol. Elano e Robinho negociam extensões de seus contratos. Renato, com poucas atuações em 2014, permaneceu no clube, virou titular e peça-chave em 2015, além de Léo, que após aposentadoria, faz estágio no Alvinegro.

Além dos nomes mais recentes na história do clube, ex-jogadores voltaram ao clube, casos de Clodoaldo, Juary, João Paulo e Nenê Belarmino. 

Rota de colisão com ídolos

Neymar

O craque foi negociado com o Barcelona em 2013 e a transação é discutida até hoje. A diretoria afirmou que o jogador atuou vendido contra o time da Catalunha no Mundial de Clubes em 2011 e disparou contra a postura de seu pai. O pai de Neymar moveu processo contra Laor.

Ganso

Ganso e Neymar, destaques em 2010, receberam propostas de plano de carreira similares. O meia sofreu grave lesão e apenas o atacante acertou a renovação. No retorno, a negociação para a extensão do contrato se alongou, a relação ficou insustentável e o camisa 10 foi negociado com o São Paulo. Dois anos depois, Neymar criticou o clube e disse que entendia a saída de Ganso.

Giovanni

O 'Messias' voltou ao Santos em 2010, atuou em poucas oportunidades e rescindiu o contrato antes do término do contrato. Aposentado, não teve jogo de despedida.

Léo

Renovou seu contrato no final de 2013 para atuar por mais um semestre, tratou de lesões, e atuou apenas uma vez antes de ser informado de que não ficaria no término do seu contrato, em abril. Em pronunciamento oficial, criticou a falta de valorização ao maior ganhador de títulos após a Era Pelé.

Robinho

Após uma 'novela' para repatriar o jogador em 2013, o Santos desistiu da contratação ao afirmar que o jogador pediu um salário fora dos padrões do clube. Enquanto isso, o camisa 7 disse que não recebeu proposta oficial e garantiu que não voltaria ao clube antes de a gestão passada deixar o Santos - o que não prometeu e retornou em agosto de 2014.

Elano

Contratado à peso de ouro em 2011, o meia foi campeão da Libertadores e, perdeu espaço em 2012, sendo negociado com o Grêmio em troca do atacante Miralles. Ao ser contratado em 2015, disse que não voltou antes ao clube devido aos problemas com Luis Álvaro e Odilio.

A Tribuna On Line

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