O Santos não só deve mandar um representante à Espanha para acompanhar o processo sobre suposta fraude fiscal na transferência de Neymar para a Espanha como irá enviar os documentos que tem da negociação do atacante.
O clube da Vila viu-se prejudicado no negócio, já que os valores envolvidos na transação foram muito maiores do que os divulgados inicialmente e o Santos recebeu menos do que poderia.
Sandro Rosell, ex-presidente do Barça que renunciou ao cargo depois que o escândalo estourou, anunciara a compra de Neymar por 57 milhões de euros, pouco menos de R$ 200 milhões, após um vai-e-vem danado. Depois descobriu-se que as cifras eram muito maiores, chegando a quase R$ 300 milhões.
O processo de fraude fiscal pode levar não só o ex-dirigente, que é amigo de Ricardo Teixeira, como o atual mandatário do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, à prisão. A empresa que auditou o negócio também terá que dar explicações e pode se comprometer no caso.
Neymar será interrogado, provavelmente em junho, já que tem seu nome assinado em 9 de 13 documentos descobertos com o Barcelona.
O Santos é uma das partes consideradas lesadas, mas até agora vinha acompanhando o caso à distância. A intenção de mandar alguém para representa-lo em Barcelona é válida, já que o caso vem sendo investigado há tempos e o Ministério Público espanhol está em cima da nebulosa negociação.
A diretoria passada chorou, chorou, chorou, mas nada fez a respeito. Que a atual exija explicações e se inteire do que se passou, especialmente com oito depoimentos que são esperados para o mês de junho, inclusive o do próprio Neymar.
Blog do Janca/Lancenet
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