sábado, 21 de março de 2015

Técnico santista admite: Robinho e R. Oliveira decidiram batedor de pênalti


Na vitória do Santos por 1 a 0 sobre o Audax, neste sábado, um dos pontos que chamaram atenção foi o pênalti desperdiçado por Geuvânio. O jovem santista não está entre os batedores oficiais do time, incumbência de Robinho e Ricardo Oliveira. E foram os próprios atacantes quem resolveram dar a bola para ele bater, segundo o treinador Marcelo Fernandes. 

"Era a hora (de definir) e o Robinho e Ricardo acharam por bem dar a oportunidade ao Geuvânio, que fez uma partida esplendorosa. Os batedores oficiais são Robinho e Ricardo, e acharam melhor dar a oportunidade ao Geuvânio. O grupo é vencedor, não abaixou a cabeça e saiu jogando", disse Marcelo sobre a sequência depois do pênalti, perdido ainda na etapa inicial. 

Verdade seja dita, a oportunidade nítida de gol por pouco não custou caro. O Audax apertou no segundo tempo, teve oportunidades claras e esbarrou em dia inspirado de Vanderlei. O próprio Marcelo Fernandes admitiu que faltou efetividade para sofrer menos. "Tivemos oportunidades e não matamos o jogo. Se virasse 4 a 0, seria um placar normal. Infelizmente, a bola não entrou. Já no segundo tempo, pecamos no meio-campo, na marcação. (...) A estratégia foi realizar marcação no primeiro tempo e matar o jogo", analisou. 

De auxiliar a interino, e de interino a treinador do Santos, Marcelo tem mostrado postura bastante aberta no comando da equipe, o que se reflete na definição do batedor de pênalti tomada pelos atacantes experientes. Questionado sobre a maneira que isso pode ser visto pelos demais, Marcelo Fernandes disse que o importante é ter comando. 

"O dom de treinador, pelo que vejo e o pouquinho que estou aprendendo, é ter grupo na mão, saber o timing de dar o treino, de dar a dosagem. O dia a dia é importante. Nesses cinco anos com profissionais maravilhosos que passaram, só estou executando o que aprendi", declarou o ex-auxiliar. 
Nesta semana, Robinho viaja com a seleção brasileira e desfalca o time. Marcelo Fernandes concordou sobre a perda gerada pela convocação. "Sem ele, qualquer equipe do Brasil e do mundo perde. Ele nos ajuda muito no dia a dia, com certeza vai fazer falta. Mas o grupo do Santos é bom, bem numeroso, e quem entrar vai dar conta do recado".

Uol Esporte

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