quinta-feira, 5 de março de 2015

Raça e caráter: Valencia revela armas e já pensa em se aposentar no Santos

Substituto de Alison, volante colombiano fala o que a torcida alvinegra pode esperar dele e, mesmo com contrato só até o fim do ano, projeta longa trajetória na Vila Belmiro

Para o torcedor santista que lamenta a perda do “pitbull” Alison, que rompeu o ligamento do joelho direito e ficará fora por cerca de seis meses, o colombiano Valencia tem um recado: pegada não vai faltar!

Contratado no começo do ano, o colombiano, que estreou no último domingo contra o Linense, tem orgulho ao mostrar seu cartão de visitas: a raça e a pegada em campo, qualidades já exaltadas por Muricy Ramalho, que o treinou no Fluminense, e por Enderson Moreira, que também o conheceu no Rio.

Primeiro volante nos clubes e na seleção da Colômbia, o atleta de 29 anos lembra que também faz a função de zagueiro, mas ressalta que seu futebol também tem outros recursos que não só a forte chegada.

– Minha característica é de marcação e tenho um bom primeiro passe para sair jogando. Se o treinador precisar do Valencia como segundo volante, pode fazer isso também. Já joguei como zagueiro até na seleção. Esperem muita entrega e garra do Valencia! – avisa com o olhar sério.

O colombiano tem Freddy Rincón como espelho. No entanto, ao contrário do ídolo, que ficou só um ano na Vila Belmiro, ele espera ter uma trajetória diferente. O contrato de Valencia com o Peixe vai até dezembro, mas o volante acredita que pode ter história mais longa na nova casa:

– Seria muito bom poder terminar minha carreira aqui no Santos.

Bate-bola com Valencia, ao LANCE!:

Esperava conquistar rapidamente a confiança do treinador?
Esperava por causa do meu trabalho. A decisão de me manter como titular vai ser do treinador. Mas eu esperava fazer uma boa estreia, sim.

Por estar no Brasil há oito anos deixou de sofrer com adaptação?
Não tem mais mistério, estou aqui há bastante tempo. Por eu estar aqui há anos, é mais fácil entrar em um jogo e se acostumar a um grupo. Estou acostumado até com praia, porque morei no Rio de Janeiro, mas ainda não conheci as de Santos.

Quando você era criança na Colômbia, tinha como objetivo jogar no Brasil? Por que?
Claro. Eu assistia jogos do Brasil na Colômbia e sempre tentei fazer igual aos brasileiros. Era um sonho meu na Colômbia. Consegui isso cedo. Eu sempre admirei o Roberto Carlos e principalmente o Ronaldo. Quis ser atacante por causa dele, mas vi que não seria fácil (risos).

Lancenet

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