Não foi apenas a influência de Robinho e dos lideres do elenco do Santos que colaborou para que o presidente Modesto Roma mudasse de ideia e efetivasse o então interino Marcelo Fernandes como técnico do alvinegro praiano.
O UOL Esporte apurou que a cúpula santista desistiu de Dorival Júnior após o treinador aumentar sua pedida salarial. O treinador pediu R$ 320 mil mensais – o valor incluía o pagamento da comissão técnica.
O valor subiu bastante, pois Dorival não abriu mão de trazer três profissionais – o preparador físico, Celso de Resende, e dois auxiliares, um deles, seu filho, Lucas Silvestre.
Vagner Mancini, o segundo da lista, aceitou trazer apenas um auxiliar, mas pediu pouco menos que Dorival – cerca de R$ 270 mil.
Com a divergência de valores para contratar o substituto do demitido Enderson Moreira, a diretoria santista aproveitou a vitória no clássico contra o Palmeiras por 2 a 1, na Vila Belmiro, somada ao desejo dos jogadores, para efetivar Marcelo Fernandes.
Após a vitória do Santos contra o Londrina por 1 a 0 na última terça-feira, no Paraná, o atacante Robinho confirmou à ESPN Brasil que conversou com Modesto Roma para sugerir a efetivação de Marcelo Fernandes.
"Eu procuro sempre dar minha opinião, respeitando o treinador. Eu sei que minha opinião tem peso, pela história que tenho no clube. Eu não mando em nada. Nem na minha casa. Fui colocar uma mesa de sinuca lá e ela encheu o saco", disse Robinho.
"Nós falamos que devido à situação financeira do clube era melhor colocar o Marcelo Fernandes, mas eu não mando em nada, quem manda é o Marcelo e a diretoria", completou.
O UOL Esporte revelou na semana passada que Robinho lidera o Santos dentro e fora de campo. O camisa 7 é o responsável por aconselhar os atletas mais jovens e até por intermediar o relacionamento do elenco com a diretoria. Até churrasco Robinho já promoveu depois dos treinos no CT Rei Pelé neste ano. Recentemente, o presidente Modesto Roma foi um dos convidados do atacante.
Uol Esporte
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