quarta-feira, 23 de julho de 2014

Santos negocia patrocínio com rede de supermercados e espera resposta

Clube faz proposta a empresa, que busca fundos para apoiar o Peixe até o fim do ano. Nome é mantido em sigilo. Alvinegro fala com diferentes marcas há um ano

Sem patrocínio master há mais de um ano, o Santos negocia com uma rede de supermercados. O nome da empresa que pode estampar a marca no principal espaço do uniforme do Peixe até o fim desta temporada ainda é mantido em sigilo.

As conversas ainda estão em estágio inicial. O Alvinegro já fez uma proposta, que gira em torno de R$ 1 milhão por mês, e espera uma resposta. Enquanto isso, a rede de supermercados busca fundos com parceiras para apoiar os santistas.

Desde o término do contrato com o Banco BMG, no início do ano passado, o Santos negocia com diversas empresas, nas ainda não chegou a um acordo. O departamento de marketing do clube acertou contratos para alguns jogos, mas segue em busca de um acordo até o fim do ano.

– Passamos uma época difícil, a do Mundial. O mercado estava todo voltado para a Copa, não para os clubes. Imaginávamos que um resultado positivo do Brasil aquecesse o mercado para o segundo semestre, mas não foi bom. Achamos que (o fracasso da Seleção) esfriou o mercado. O Brasil, se campeão, esquenta o mercado em todos os aspectos. Atletas, negociações, interesse das empresas... Acho que o mau resultado altera o ímpeto do mercado – disse o presidente Odílio Rodrigues. 

Atualmente, o Peixe tem os patrocínios de uma escola de idiomas nos ombros e de outra do ramo de tubos e conexões nas mangas. Eles rendem R$ 10 milhões anuais ao clube, que tem urgência em fechar o patrocínio principal. A ausência é um dos fatores que interferiram no balanço financeiro de 2013 – o Alvinegro teve déficit de R$ 40,6 milhões.

A dificuldade para captação do patrocínio master não se limita ao Alvinegro. O Palmeiras, por exemplo, está sem marcas estampando o peito da camisa há um ano. O Peixe esperava faturar R$ 20 milhões com o contrato de um ano com um patrocinador, mas admite fechar negócio por valores menores, devido à retração do mercado.

Globoesporte.com

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